RIO – O Brasil registrou nesta quarta-feira 3.733 mortes por Covid-19. Com os números contados nas últimas 24 horas, o país totaliza 341.097 vidas perdidas com o novo coronavírus. A média móvel foi de 2.744 óbitos, 21% superior ao cálculo de duas semanas atrás.
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Desde as 20h de terça-feira, 90.973 novos casos foram relatados, elevando o número total de Sars-CoV-2 infectados para 13.197.031. A média móvel foi de 63.396 diagnósticos, 17% inferior ao índice de 14 dias atrás.
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A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e os seis anteriores. É comparado a uma média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda nos casos ou óbitos. O cálculo é um recurso estatístico para poder ver a tendência dos dados, abafando os ruídos “causados pelos fins de semana, quando a notificação de óbitos é reduzida por falta de funcionários em serviço.
Na terça-feira, o país registrou mais de 4.000 mortes, seu maior nível desde o início da pandemia.
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Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa do meio de comunicação foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
Vinte e três unidades da federação atualizaram seus dados de vacinação Covid-19 na quarta-feira. Em todo o país, 21.445.683 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 10,13% da população brasileira. A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 6.065.854 pessoas, ou 2,86% da população nacional.
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A vacina CoronaVac provou ser 50% eficaz na prevenção da doença por Covid-19 14 dias após a primeira dose, de acordo com uma análise interina que envolveu 67.718 profissionais de saúde em Manaus, onde a variante brasileira do coronavírus P1 é prevalente.
O estudo foi realizado pelo grupo de pesquisa Vebra Covid-19 e relatado pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. É o primeiro a avaliar a eficácia do CoronaVac, desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, em locais onde o P1 é predominante.